Memorial Padre Cícero

O memorial tem como objetivo apresentar ao visitante registros da história de Juazeiro do Norte e Padre Cícero. Faz parte do acervo do museu pertences do "Padim", elementos da história e cultura da cidade. Alguns exemplos dos itens presentes no memorial é o canhão utilizado na Sedição de Juazeiro, a escrivaninha que foi utilizada pelo padre, paramentos, a rabeca, instrumento musical que pertenceu ao cego Oliveira, homem que ficou conhecido como menestrel do Padre Cícero, a máquina de datilografia e a vitrola do padre. O memorial está situado na Praça do Cinquentenário s/n, no centro de Juazeiro, foi inaugurado no dia 22 de Julho de 1988 e recentemente passou por uma reforma para a conservação das peças, obra essa que custou aproximadamente 5,9 milhões.

Umas das peças mais famosas do memorial é o canhão, que foi utilizado na Sedição de Juazeiro, (1914), que foi um conflito armado entre as tropas de Franco Rabelo, presidente do estado do Ceará, e as tropas reunidas em Joaseiro (antigo nome da cidade), lideradas por Floro Bartolomeu e o padre Cícero. Pesando 328 quilos, foi fabricado a partir da fundição de moedas de cobre e níquel em Fortaleza e, segundo relatos, em uma das vezes que o canhão foi disparado o tiro saiu pela culatra tão ferozmente que é possível, ainda hoje, encontrar a bala no fundo da poça.

Os paramentos - Fazem parte de uma das diversas formas que a igreja católica utiliza para manifestar sua fé no âmbito da igreja, as vestes sagradas. O paramento é formado por três peças e foi um presente dado pelo papa Leão XIII, quando Padre Cícero esteve em Roma no ano de 1898.

A biblioteca do museu apresenta vários documentos e livros raros que pertenceram ao padre Cícero. É um ótimo lugar para conhecer tanto a história de Juazeiro, quanto a do padre Cícero. O horário de funcionamento do museu é de segunda a sexta-feira de 8h as 17h, e nos finais de semana de 8h as 16h45.